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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

NOVA ORTOGRAFIA: ADIADA DATA DEFINITIVA DA ENTRADA EM VIGOR DO ACORDO ORTOGRÁFICO


O Governo Federal adia para 2016 a entrada em vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.


O novo prazo, 1º de janeiro de 2016, está registrado no  Decreto Presidencial 7875/2012, assinado pela presidente Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União, em 28 dezembro de 2012.

A decisão surpreendeu o país, pois a obrigatoriedade da unificação ortográfica já estava prevista, desde 30 de setembro 2008 (decreto 6.583/08), para entrar em vigor em janeiro de 2013.  E, em função disso, as novas regras passaram a ser utilizadas a partir de 2009, mesmo em caráter não obrigatório.

Assim a “nova ortografia” vinha sendo empregada em materiais de divulgação, livros, periódicos, revistas de grande circulação, além de ter sido adotada em concursos públicos, inclusive pelo ENEM.

Da mesma forma, a adequação dos livros didáticos teve início em 2009, ao iniciar-se o período de transição.

Mas, para a senadora Ana Amélia (PP-RS), o tempo de adaptação às novas regras era curto, e “[...] a prorrogação do prazo permite esclarecer as dúvidas sobre as novas regras, além de ampliar o debate e aprofundar o entendimento entre especialistas, educadores e estudantes. Ela participou da definição do novo prazo, integrando o grupo interministerial formado por representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, da Educação e da Casa Civil.”

Portanto, a partir da promulgação do decreto 7.875/2012 até 31 de dezembro de 2015,  as duas normas coexistirão, a norma ortográfica atualmente em vigor e a que foi estabelecida pelo acordo, assinado em 1990 e ratificado pelo governo brasileiro em setembro de 2008.

LEIA TAMBÉM:  Síntese da Cronologia do Novo Acordo Ortográfico (já postado)

NOVA ORTOGRAFIA: BEM-VINDO

NOVA ORTOGRAFIA: BEM-VINDO

Outro dia, alguém me questionou sobre a ortografia da palavra "bem-vindo", pois a tem encontrado escrita de diferentes formas: benvindo; bem vindo...

Pela nova ortografia, não houve mudança na escrita dessa palavra, ou seja, continua valendo a forma: BEM-VINDO.

Vale lembrar que é bom ficar atento à concordância dela: 
Sejam todos bem-vindos.
Revistas são bem-vindas.
Uma gratificação será bem-vinda.
Um prêmio é sempre bem-vindo.

Heliete S. Millack

Boi de plumas

Boi de plumas

Já há 500 fazendeiros criando avestruz no país
Neide Oliveira 
Nélio Rodrigues
Ave em ponto de abate: 110 quilos
O avestruz está em alta. A Fazenda Chalé da Serra, no município de Simão Dias, interior de Sergipe, sempre teve como carro-chefe a criação de gado. Mas, nos últimos cinco anos, bois e vacas começaram a dividir espaço com exóticos exemplares de um novo investimento: a estrutiocultura (é assim que se chama a criação de avestruzes). Já são 800 animais, cujo preço varia de 1.500 reais, o filhote, a 8.000 reais, o adulto – dezesseis vezes mais que o preço de uma vaca. Na chiquérrima loja Daslu, em São Paulo, é possível encontrar sapatos, jaquetas e acessórios feitos de couro de avestruz, das grifes Gucci, Prada e Armani, a preços que podem chegar a 1.500 dólares por um par de sapatos. Em Alphaville, o reduto de classe média alta localizado a 20 quilômetros da capital paulista, o restaurante Azure Bar serve o prato avestruz à moda, por 30 reais. E o Brasil, graças às fantasias de Carnaval, é o maior importador de plumas de avestruz do mundo.
Se tudo correr como planejam os 500 criadores que hoje engordam 25 000 avestruzes espalhados por fazendas em todo o país, em breve os itens derivados da ave serão bem mais acessíveis. Compridos e desengonçados, os animais são um negócio de altíssimo rendimento. Uma fêmea começa a produzir aos 3 anos, e é tratada apenas com capim e ração à base de soja e milho. Até vinte avestruzes podem ser criados no espaço de 1 hectare, área ocupada por um único boi na pecuária extensiva. Além disso, cada fêmea gera em média quinze filhotes por ano, número idêntico ao de toda a vida produtiva de uma vaca – e o período de fertilidade de um avestruz é superior a trinta anos. Nascido de um ovo que pesa aproximadamente 1,5 quilo, o avestruz atinge o peso de abate, em torno de 110 quilos, no prazo de doze meses. "Achamos um negócio muito mais rentável do que a criação de gado", celebra Ariovaldo de Carvalho, o diretor comercial da Chalé da Serra, que hoje dirige 90% de seus novos investimentos para a ampliação do plantel. 

Fotos Marcelo Guarnieri/Claudio Pinheiro/Rogério Montenegro 
Ovo de avestruz comparado ao de galinha e ao de codorna: dinheiro na mesma proporção

Por enquanto, os animais nascidos aqui têm sido usados para aumentar o rebanho. Quando a marca de 120.000 cabeças for atingida – dentro de cinco anos –, começará a produção em larga escala de carne e derivados. Os cortes de avestruz ainda são importados e encontrados em poucos açougues, a 90 reais o quilo. A carne é vermelha e tem sabor parecido com o da bovina, mas carrega menos gordura e mais Ômega 3, um ácido graxo que contribui para controlar o colesterol. "É a carne do futuro", entusiasma-se o chef de cozinha Aldemir Rodrigues, autor do livro Avestruz Gourmet, que será lançado no final deste ano.


Saiba mais
Da internet
www.acab.org.br (site da Associa��o Brasileira dos Criadores de Avestruz)
www.aravestruz.com.br
www.reinodoavestruz.com.br
www.estanciadoavestruz.com.br